sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

ZPE do Estuário do Tejo

Quer dizer, redefiniram os limites da ZPE através do decreto-lei 140/2002, de forma a permitir a construção do BICHO, mas esqueceram-se de alterar as cartas.

Ou seja, segundo os ficheiros disponibilizados online pelo ICN, o Freeport continua, na mesma, dentro da ZPE...Os técnicos do ICN andam a dormir? Ou não sabem modificar um polígono?

Já agora, os ficheiros das ZPE nacionais, em formato shapefile, encontram-se aqui ZIP



Mais ZPE: A localização do bicho...

ZPE & FREEPORT

A famosa Zona de Protecção Especial (ZPE). Façam zoom e procurem o FREEPORT...Uma espécie de "Onde está o Wally?". Escusado será dizer que irão encontrar muitos freeportzinhos


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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Levantamentos Topográficos e Licenciamento Municipal


Começa a ser frequente as autarquias formalizarem, através de normas, os requisitos a que estão sujeitos os levantamentos topográficos, assim como as plantas de implantação e de síntese, no âmbito dos pedidos de licenciamento de obras particulares e de projectos de loteamento.

Deixamos aqui alguns exemplos:

Entrega de Plantas de Implantação e Plantas de Síntese em Formato Digital - Normas Técnicas (CM Sabugal) PDF

Alterações ao Regime Jurídico de Urbanização e Edificação - Requisitos dos Levantamentos Topográficos (CM Oliveira do Bairro) PDF

Normas Técnicas para a Execução de Levantamentos Topográficos (CM Cascais) PDF

Normas para formatação de ficheiros CAD para levantamentos topográficos e cartografia a utilizar nos projectos de loteamento e de obras de urbanização para posterior implementação em ambiente SIG (CM Lisboa) PDF


Nota: claro está que este tipo de normas tem como principal objectivo permitir que as autarquias obtenham cartografia digital actualizada a custo zero. Ou seja, o encargo é, em ultima análise, do dono da obra, o responsável pela elaboração do Levantamento Topográfico. É mau para o dono da obra e para as empresas de produção cartográfica. Para não falar nas novas exigências que se colocam às empresas de topografia.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Algumas referências sobre elaboração de Cartografia Temática


Recomendações para a Organização dos Mapas Digitais de Ruído (Agência Portuguesa do Ambiente) - pdf

Cartografia digital de zonas de caça (ZC) - normas para a sua elaboração (Autoridade Florestal Nacional) - pdf

Simbologia e Infografia dos Planos Regionais de Ordenamento do Território (DGOTDU) - pdf

Simbologia e Sistematização Gráfica a Utilizar nos Planos Directores Municipais (DGOTDU) - pdf


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ruby

O Ruby é uma linguagem de programação dinâmica e open-source, de origem japonesa, mencionada aqui por ser utilizada no software Google Sketchup, para desenvolvimento de scripts.

Na página de downloads do Sketchup existe uma secção dedicada ao desenvolvimento de scripts em Ruby, http://sketchup.google.com/download/rubyscripts.html

Relativamente à linguagem, propriamente dita, deixo duas referências que poderão ser úteis.

Ruby Language QuickRef.pdf

Ruby Library QuickRef.pdf

Google Maps

Exemplo de Integração de Dados: Área Protegida de Sintra-Cascais


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Realizado com MapWindow e com o plug-in Shape2Earth

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Thinking in Java"

Para quem queira aprender a programar a sério em Java aconselho o livro "Thinking in Java" do Bruce Eckell. Quase que se lê como um romance. E abrange grande parte da linguagem, desde os conceitos básicos de classe e objecto até à programação distribuída, sempre tendo em mente a construção de software fiável e reutilizável. No entanto, para tirar o máximo de partido do livro, convém ter noções de programação (C ou VB, por exemplo). No meu caso, as duas cadeiras de programação que tive na faculdade (uma de programação imperativa em C, e outra de programação com classes em Java) foram de bastante utilidade.
O livro encontra-se disponível aqui, juntamento com outros do mesmo autor.


Sketchup

O Sketchup sempre foi bastante negligenciado pela geo-comunidade ao contrário do que acontece, por exemplo, nos domínios da arquitectura e mesmo do design gráfico. Na realidade foi a primeira ferramenta a permitir exportar modelos 3D para KML. Aliás, essa foi uma das razões da aquisição da @Last Software (empresa criadora do Sketchup) pela Google.

As versões gratuitas não permitem importar shapefiles, no entanto existe um plug-in para a versão 5, criado com esse propósito. O download está disponível em Download


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sistemas de Coordenadas no MapWindow GIS

A maioria das ferramentas de SIG open-source recorre à biblioteca PROJ, no que diz respeito à definição e transformação de sistemas de coordenadas. No entanto, para efectuar transformações que impliquem uma mudança de Datum, é necessário que o software disponha não só dos parâmetros de definição do sistema, como também dos parâmetros de transformação. Relativamente aos primeiros, a biblioteca PROJ é distribuída com os parâmetros associados aos códigos EPSG, sendo no entanto reduzido o número de códigos EPSG que tenham parâmetros de transformação associados. Assim, é necessário definir esses parâmetros de forma a que o resultado seja o esperado.

O MapWindow, ao utilizar a biblioteca PROJ, não é excepção e como tal vamos descrever uma forma de efectuar transformações de coordenadas no MapWindow que envolvam mudança de Datum.

Imaginemos que temos uma shapefile no sistema de coordenadas cartográficas Hayford-Gauss Datum Lisboa Militar e que queremos mudar o sistema para coordenadas geográficas WGS-84 (transformação muito útil para carregar dados no Google Earth).

1-Vamos criar um ficheiro com extensão prj, com o mesmo nome e na mesma directoria da shapefile.

2-Seguidamente, copiamos para o ficheiro prj o seguinte código:

PROJCS["Datum_Lx_Hayford_Gauss_IGeoE",
GEOGCS["GCS_Datum_Lisboa_Hayford", DATUM["D_Datum_Lisboa_Hayford",
SPHEROID["International_1924", 6378388.0, 297.0],
TOWGS84[-282.1,-72.2,119.95,-1.53,0.14,-0.89,-4.5]],
PRIMEM["Greenwich", 0.0],
UNIT["degree", 0.017453292519943295],
AXIS["Lon", EAST],
AXIS["Lat", NORTH]],
PROJECTION["Transverse_Mercator"],
PARAMETER["central_meridian", -8.13190611111111],
PARAMETER["latitude_of_origin", 39.6666666666667],
PARAMETER["scale_factor", 1.0],
PARAMETER["false_easting", 200000.0],
PARAMETER["false_northing", 300000.0], UNIT["m", 1.0], AXIS["x", EAST], AXIS["y", NORTH]]

Notem a existência do parâmetro TOWGS84 o qual raramente consta dos parâmetros EPSG. É este parâmetro que permite efectuar a mudança de Datum (neste caso recorrendo a uma transformação espacial de semelhança utilizando os parâmetros do Instituto Geográfico Português)

3-Abrimos o MapWindow e depois de activarmos o Plugin GISTOOLS selecionamos a opção Vector >> Reproject a Shapefile

4- Preencher o Menu da seguinte forma:

Category: Geographic Coordinate Systems

Group: World

Name: WGS 1984

5- Agora basta premir OK e a transformação é efectuada.


Nota: O MapWindow internamente foi associar ao nosso ficheiro inicial uma Custom Projection. Refira-se que a única forma de associar uma Custom Projection no MapWindow é através do ficheiro prj, pelo menos até à versão 4.6



Ano Novo - Blog Novo

Porque não criar mais um Blog direccionado à Geo-Comunidade? Apesar de já haver bastantes por aí, parece-me que nunca é de mais...